Os brasileiros moradores dos grandes centros urbanos perdem, em média, 21 dias por ano no trânsito e 89% apontam que a tecnologia contribui para a mobilidade urbana. Essas duas das conclusões da pesquisa conduzida pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com o Sebrae.
O levantamento foi realizado no primeiro trimestre deste ano, presencialmente, e mostrou que 1 em cada 4 brasileiros residentes gastam 2 horas ou mais por dia no deslocamento para trabalho, escola, lazer ou compras.
Para Daniel Sakamoto. Gerente executivo da CNDL, o tempo gasto no trânsito representa um custo de oportunidade para as pessoas.
“Falar em mobilidade urbana é falar em qualidade de vida e na produtividade do trabalho. 80% das pessoas afirmaram na pesquisa que deixam de fazer alguma atividade por conta do tempo de deslocamento.”
Levando em consideração o tempo total médio, houve uma queda em relação à última pesquisa realizada em 2017. De 147,9 minutos por dia para 120 minutos por dia – queda de 19%.
“A gente vê uma redução. A causa está nos efeitos da pandemia. Percebemos pelas respostas que há mais pessoas trabalhando e passando mais tempo em casa, e que diminuíram o tempo de deslocamento”, argumentou Sakamoto.
O meio de transporte usado para o deslocamento também foi questionado pelos entrevistadores. O ônibus continua sendo o meio mais utilizado.
Engarrafamentos tomam mais de 1 hora por dia das pessoas
A pesquisa deste ano perguntou quanto tempo as pessoas perdem não com o deslocamento em si, mas com o trânsito parado. A resposta não surpreende. Mas reforça a necessidade de medidas urgentes que tragam maior agilidade ao dia a dia das cidades.
A média de tempo perdido em engarrafamentos ficou em 1 hora e 04 minutos por dia.
População pede investimento em tecnologia
A tecnologia foi citada como fator que pode contribuir positivamente para a mobilidade urbana para 89% dos respondentes. A DATAPROM desenvolve soluções que contribuem para ganho de tempo e qualidade de vida no trânsito.
Através de soluções como o ANTARES EVOLUTION e do Headway nossos controladores podem ser programados para realizar ajustes automatizados e em tempo real nos ciclos semafóricos, de modo a priorizar as vias com maior demanda e desafogar o trânsito.
Além disso, nosso sistema de prioridade Seletiva para o transporte coletivo ajuste os tempos dos semáforos para que o ônibus cumpra sua programação sem paradas desnecessários nos cruzamentos semaforizados. Isso é realizado através de tags inteligentes instaladas nos veículos que se comunicam com sensores na via capazes de levar a informação da aproximação do ônibus.
É prioridade para o veículo com maior capacidade de carregamento de pessoas, ganho de qualidade de vida com a redução do tempo de deslocamento e redução nas emissões de gases causadores do efeito estufa.
Metodologia
A Pesquisa da CNDL ouviu 800 pessoas, presencialmente, entre os dias 25 de fevereiro e 18 de março. Foram entrevistados residentes em todas as capitais do país, homens e mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos, de todas as classes econômicas.
A margem de erro do levantamento é de 3,5 pontos percentuais