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Biometria facial da DATAPROM é eficaz mesmo com máscara

Dados comprovam que a Biometria Facial da DATAPROM é eficaz no combate às fraudes, mesmo para fotos de passageiros com o rosto coberto pela máscara contra a Covid-19.

 

 

Dados coletados durante o período da pandemia de Covid-19 e comparados com o período anterior comprovaram: mesmo com o uso obrigatório da máscara facial nos ônibus, o sistema de reconhecimento facial dos validadores da DATAPROM, instalado em São Luís do Maranhão, manteve-se eficaz no combate às fraudes e controle das gratuidades do transporte coletivo.

Nos três períodos analisados, as notificações de uso suspeito do cartão transporte em São Luís se mantiveram abaixo dos 30%. O uso da máscara facial dentro dos ônibus passou a ser obrigatório por Lei Federal em julho de 2020, como forma de conter a disseminação da Covid-19.

Esses alertas são emitidos pelo Sistema de Bilhetagem Eletrônica (SBE) do município. Levando em consideração relatórios emitidos os últimos três meses de julho, a variação percentual dos passageiros “com suspeita” ou “com suspeita por amostragem – (face não detectada)” indica que o uso da máscara não comprometeu a assertividade da análise.

O sistema de Biometria Facial equipado nos validadores da DATAPROM garante alta precisão de reconhecimento dos passageiros, mesmo eles utilizando adereços ou as máscaras faciais contra a Covid-19. Isso ocorre porque ele lê pontos de todo o rosto, inclusive na região dos olhos, garantido que o rosto parcialmente coberto não impeça o seu correto funcionamento.

São Luís tem contratado 1.100 validadores com biometria facial modelo Val7 operando em ônibus e terminais da cidade.

Como funciona a Biometria Facial

A câmera integrada ao validador efetua o registro de três imagens do rosto do passageiro no momento da pagamento da passagem e passagem pela catraca. Essas fotos são comparadas com as do titular do cartão de transporte do sistema de bilhetagem eletrônica.

Existe um parâmetro no sistema onde é definido o percentual de similaridade. No caso de São Luís, é de 40%. Atingindo este percentual, as fotos não vão para triagem. Abaixo dele, as imagens vão para uma triagem onde o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) e a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes de São Luís (SMTT) definem se é fraude ou não e adotam as medidas de sansão pré-estabelecidas.

O validador Val7 da DATAPROM dispõem de leitura e escrita em cartões sem contato, e o equipamento conta com vantagens como câmeras e software para a biometria facial e leitora de cartões. Ele também é um computador de bordo, capaz de processar todas as informações da operação e levá-las em tempo real aos motoristas e central de operação. Este modelo ainda poderá ser configurado para aceitar pagamentos com cartão de crédito e débito através da tecnologia NFC (Near Field Communication).

Importância para a sociedade

Essa tecnologia é um importante aliado para frear eventuais altas na tarifa do sistema, uma vez que ela detecta e inibe o uso indevido das gratuidades previstas em lei. De acordo com a Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano, o peso médio das gratuidades na tarifa gira em torno de 18% dos custos do setor. O uso indevido, portanto, encarece a tarifa cobrada dos demais passageiros.

De 2019 para cá, por exemplo, mais de 188 mil cartões foram bloqueados em São Luís. Desses, 74 mil foram desbloqueados após a primeira ocorrência. Isso é possível em casos não reincidentes. Nessa conta entram os bloqueios por suspeita de fraude.

 

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